Assim se intitulam algumas faixas do álbum “music from Siesta” de Miles Davies/Marcus Miller (1987), que aqui serve para expressar a ideia de quão acolhedora e interessante é a capital espanhola, que, mesmo debaixo de um calor tórrido, em pleno Agosto, consegue cativar o visitante mais exigente e fazê-lo perder-se na sua imensa sumptuosidade.
(Museo Reina Sofia)
A Gran Via, com o seu comércio efervescente, a Puerta del Sol com as suas ruas apinhadas de gente, as sumptuosas esplanadas aspergidas por suaves gotículas de água direccionadas por ventoinhas, espalhadas um pouco por todo o lado, a monumentalidade do Palácio Real, a Ópera, a Plaza Cibeles ou Atocha, a belíssima Plaza Mayor, com a sua arquitectura plena de interesse e os seus bares típicos, ou então o Paseo del Prado com os museus Thyssen, Prado ou Reina Sofia… tudo isto é capaz de preencher as expectativas do mais exigente turista em busca de novos mundos. Só os sumptuosos Museo del Prado e Museo Reina Sofia são capazes de absorver, pelo menos, dois dias de intensa e rica fruição, de Rafael, Goya, Bosch (uma “delícia”!) ou Velázques no primeiro, à arte contemporânea com presença magnânima do surrealismo de Dali, Miró e Picasso no segundo (a contemplação de “Guérnica” é sempre, reiteradamente, avassaladora…). A arte obriga-nos a ver (e a pensar): o belo, o sublime, mas também o trágico.
(Paseo del Prado)
Cidade limpa, bem organizada (sem arrumadores?!), acolhedora, multicultural e aparentemente segura (com policiamento visível em locais e horas estratégicas), Madrid é uma metrópole rica e fascinante. A não perder.
(Gran Via)
(Gran Via)
(Plaza Cibelles)
(Puerta del Sol)
(Ópera)
(Palácio Real)
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