Eis mais uma análise lúcida e descomprometida de António Barreto. E se Portugal já não existir daqui a 50 ou 100 anos? De facto, pode acontecer que, daqui a umas décadas, o nosso país deixe de existir tal como o conhecemos, esteja integrado numa Europa institucionalmente diferente e que, para tal, muito tenha contribuído a nossa (in)acção inconsciente, mas decisiva. Afinal, tudo o que (não) vamos fazendo enquanto povo pode ir num sentido de uma entropia irreversível!
Já tive mais razões para ser otimista. Mas continuam teimosamente a ressoar em mim as palavras sábias do filósofo austríaco Karl Popper: «sou um otimista, porque não vale a pena ser mais nada.»
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