Para os alunos com mais de 15 anos, que se encontrem no 8.º ano de escolaridade, foi dada a possibilidade, pelo ME, de se autoproporem, com consentimento dos encarregados de educação, aos exames nacionais do 9.º ano de Português e Matemática e a provas de equivalência à frequência efectuadas pelas escolas às restantes disciplinas do curriculum do 9.º ano. Se passarem nos exames, passam directamente para o 10.º ano de escolaridade. (Veja-se notícia no jornal i).
Ninguém percebe a oportunidade da medida, o que já não é nada, sequer, de muito estranho, dada a situação de desmembramento subtil e depauperamento disfarçado de igualdade de oportunidades do sistema educativo em Portugal, quando se trabalha unicamente a pensar nas estatísticas.
Ninguém percebe a oportunidade da medida, o que já não é nada, sequer, de muito estranho, dada a situação de desmembramento subtil e depauperamento disfarçado de igualdade de oportunidades do sistema educativo em Portugal, quando se trabalha unicamente a pensar nas estatísticas.
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Os argumentos contra esta medida são claros:
1. Primeiro, não se vê a oportunidade da medida, já que os alunos que frequentam ainda o 8.º ano aos 15 anos de idade apresentam certamente mais dificuldades de aprendizagem e, por isso, será difícil, à partida, superarem essas provas com êxito (Pedro Araújo, presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares).
2. Depois, os alunos que através desta nova modalidade conseguirem queimar a última etapa do 3.º ciclo e chegar ao 10.º ano correm ainda o risco de não estarem, naturalmente, tão bem preparados como os restantes alunos que passaram por todos os níveis da escolaridade obrigatória (João Grancho, dirigente da Associação Nacional dos Professores).
3. Mas, o mais importante, é que se trata de uma medida claramente injusta: aos alunos que completarem o 8.º ano com sucesso exige-se que transitem para o 9.o ano e aos alunos que não obtiveram aproveitamento curricular ao longo do ano lectivo abre-se a possibilidade de, após fazerem as provas nacionais e de equivalência à frequência, saltarem uma etapa e passarem à frente dos outros colegas. Segundo Armandina Soares (membro do Conselho Nacional de Educação), «isso significa que os que trabalharam pior são mais beneficiados do que os que se esforçaram na avaliação continua»; naturalmente que, à partida – prossegue a directora do agrupamento de Vialonga – é muito improvável que um aluno do 8.o ano sem aproveitamento durante as aulas consiga realizar com sucesso as provas que exigem o domínio dos programas curriculares do 9.o ano de escolaridade: «mas só o facto de se permitir aos que estão em piores condições passarem à frente de outros que trabalharam ao longo do ano é algo que não consigo perceber». Ninguém de bom senso e com um sentido claro de justiça e oportunidade política consegue perceber!
Será uma medida… à medida? Não se vislumbra outra justificação. A não ser... isto é o governo socialista de José Sócrates a resolver os verdadeiros problemas da educação em Portugal!
1. Primeiro, não se vê a oportunidade da medida, já que os alunos que frequentam ainda o 8.º ano aos 15 anos de idade apresentam certamente mais dificuldades de aprendizagem e, por isso, será difícil, à partida, superarem essas provas com êxito (Pedro Araújo, presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares).
2. Depois, os alunos que através desta nova modalidade conseguirem queimar a última etapa do 3.º ciclo e chegar ao 10.º ano correm ainda o risco de não estarem, naturalmente, tão bem preparados como os restantes alunos que passaram por todos os níveis da escolaridade obrigatória (João Grancho, dirigente da Associação Nacional dos Professores).
3. Mas, o mais importante, é que se trata de uma medida claramente injusta: aos alunos que completarem o 8.º ano com sucesso exige-se que transitem para o 9.o ano e aos alunos que não obtiveram aproveitamento curricular ao longo do ano lectivo abre-se a possibilidade de, após fazerem as provas nacionais e de equivalência à frequência, saltarem uma etapa e passarem à frente dos outros colegas. Segundo Armandina Soares (membro do Conselho Nacional de Educação), «isso significa que os que trabalharam pior são mais beneficiados do que os que se esforçaram na avaliação continua»; naturalmente que, à partida – prossegue a directora do agrupamento de Vialonga – é muito improvável que um aluno do 8.o ano sem aproveitamento durante as aulas consiga realizar com sucesso as provas que exigem o domínio dos programas curriculares do 9.o ano de escolaridade: «mas só o facto de se permitir aos que estão em piores condições passarem à frente de outros que trabalharam ao longo do ano é algo que não consigo perceber». Ninguém de bom senso e com um sentido claro de justiça e oportunidade política consegue perceber!
Será uma medida… à medida? Não se vislumbra outra justificação. A não ser... isto é o governo socialista de José Sócrates a resolver os verdadeiros problemas da educação em Portugal!
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