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A reacção internacional é claramente reprovadora da “mão demasiado visível” do governo de Sócrates, com o Financial Times à cabeça na crítica mais contundente:
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Com este veto político do Estado, José Sócrates só precipita a PT – o que, pelos vistos, não irá contra o dito "interesse nacional" – para o risco de sofrer uma OPA da Telefónica!
Isto revela que Sócrates, na ausência de ideias claras sobre a forma mais equilibrada de combater a crise económica e financeira, decide atrapalhadamente por uma espécie de economia planificada, bem ao jeito socialista (para não dizer comunista), disfarçada de mão reguladora e supostamente interessada num difuso "interesse nacional". Quando o Estado interfere desta forma na liberdade do mercado só se vislumbra uma de duas coisas: ou o negócio era escuso e inequivocamente lesivo do interesse nacional ou o Estado, com este governo ao leme, gosta de controlar as grandes empresas e a economia, muito para além do desejável, pois não é nada benéfico para a confiança dos investidores. Não sei porquê, mas parece mais plausível a segunda hipótese.
Isto revela que Sócrates, na ausência de ideias claras sobre a forma mais equilibrada de combater a crise económica e financeira, decide atrapalhadamente por uma espécie de economia planificada, bem ao jeito socialista (para não dizer comunista), disfarçada de mão reguladora e supostamente interessada num difuso "interesse nacional". Quando o Estado interfere desta forma na liberdade do mercado só se vislumbra uma de duas coisas: ou o negócio era escuso e inequivocamente lesivo do interesse nacional ou o Estado, com este governo ao leme, gosta de controlar as grandes empresas e a economia, muito para além do desejável, pois não é nada benéfico para a confiança dos investidores. Não sei porquê, mas parece mais plausível a segunda hipótese.
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