A Directora Regional de Educação do Norte produziu mais uma peça de arte literária ou, pelo menos, um instrumento pedagógico de análise obrigatória em qualquer bom curso de Administração Pública (disciplina de Comunicação):
«Sendo certo que muitos docentes não se aceitam o uso dos alunos nesta atitude inaceitável, acompanharemos de muito perto a defesa do bom nome da escola, dos professores, dos alunos e de toda a população que muito tem orgulhado o nosso país pela valorização que à escola tem dado.»
«Sendo certo que muitos docentes não se aceitam o uso dos alunos nesta atitude inaceitável, acompanharemos de muito perto a defesa do bom nome da escola, dos professores, dos alunos e de toda a população que muito tem orgulhado o nosso país pela valorização que à escola tem dado.»
(Sublinhado meu. E-mail enviado à Presidente do Conselho Executivo do Agrupamento de Escolas do território educativo de Coura, com o intuito, supostamente, de resolver um conflito por causa das actividades de Carnaval.)
Claro que se poderia fazer uma análise de conteúdo, em que se encontrariam, estou certo, alguns daqueles tiques autoritaristas bem característicos de um Estado de Direito, democrático e… socialista! Mas, se ficarmos apenas pela forma, importa dizer que quem dirige professores – que deverão, naturalmente, ser todos professores da língua lusa – tem que ter competências linguísticas seguras e inquestionáveis – o que a Dra. Margarida Moreira já demonstrou, sobejamente, não ter – e, além disso, em termos políticos, não pode continuar a “tapar o sol com a peneira”, simplesmente (lá de cima/baixo do seu pedestal) não se pronunciando e apenas considerando “ridículo” aquilo que é, outrossim, profundamente lamentável, quando não raia mesmo o grotesco. Afinal, trata-se de uma Directora Regional de Educação e não de qualquer aluno que tenha sofrido os efeitos do perverso eduques, que tem minado a escola portuguesa!
O que vale é que, quem era suposto tomá-la a sério, já não o fará, por uma questão de sanidade mental, postura intelectual e, sobretudo, responsabilidade educacional e ética profissional!
Claro que se poderia fazer uma análise de conteúdo, em que se encontrariam, estou certo, alguns daqueles tiques autoritaristas bem característicos de um Estado de Direito, democrático e… socialista! Mas, se ficarmos apenas pela forma, importa dizer que quem dirige professores – que deverão, naturalmente, ser todos professores da língua lusa – tem que ter competências linguísticas seguras e inquestionáveis – o que a Dra. Margarida Moreira já demonstrou, sobejamente, não ter – e, além disso, em termos políticos, não pode continuar a “tapar o sol com a peneira”, simplesmente (lá de cima/baixo do seu pedestal) não se pronunciando e apenas considerando “ridículo” aquilo que é, outrossim, profundamente lamentável, quando não raia mesmo o grotesco. Afinal, trata-se de uma Directora Regional de Educação e não de qualquer aluno que tenha sofrido os efeitos do perverso eduques, que tem minado a escola portuguesa!
O que vale é que, quem era suposto tomá-la a sério, já não o fará, por uma questão de sanidade mental, postura intelectual e, sobretudo, responsabilidade educacional e ética profissional!
Sem comentários:
Enviar um comentário