Repito o que aqui escrevi há um ano: o Plano Nacional da Leitura é uma das boas medidas deste governo, como combate à iliteracia da leitura em Portugal. Que o gosto da leitura se dissemine e frutifique na sapiência de se ir sendo humano. Que se leia, pois. Como há um ano, também agora assinalarei a Semana da Leitura fazendo o mais que há a fazer -- dar a ler:
«Um homem que cultiva o seu jardim, como queria Voltaire.
Aquele que agradece que haja música na terra.
Aquele que descobre com prazer uma etimologia.
Dois empregados que num café do Sul jogam um xadrez silencioso.
O tipógrafo que compõe tão bem esta página que talvez não lhe agrade.
Uma mulher e um homem que lêem os tercetos finais de certo canto.
Aquele que acaricia um animal adormecido.
Aquele que justifica ou quer justificar o mal que lhe fizeram.
Aquele que agradece a presença na terra de Stevenson.
Aquele que prefere que sejam os outros a ter razão.
Essas pessoas, que se ignoram, vão salvando o mundo.»
(Jorge Luis Borges, Os Justos)
«Um homem que cultiva o seu jardim, como queria Voltaire.
Aquele que agradece que haja música na terra.
Aquele que descobre com prazer uma etimologia.
Dois empregados que num café do Sul jogam um xadrez silencioso.
O tipógrafo que compõe tão bem esta página que talvez não lhe agrade.
Uma mulher e um homem que lêem os tercetos finais de certo canto.
Aquele que acaricia um animal adormecido.
Aquele que justifica ou quer justificar o mal que lhe fizeram.
Aquele que agradece a presença na terra de Stevenson.
Aquele que prefere que sejam os outros a ter razão.
Essas pessoas, que se ignoram, vão salvando o mundo.»
(Jorge Luis Borges, Os Justos)
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