A empresa JP Sá Couto parece ter tido conhecimento das especificações do computador Magalhães, para o programa e.escolinhas, antes destas terem sido dadas a conhecer às operadoras pela Fundação para as Comunicações Móveis.
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A ex-ME, Maria de Lurdes Rodrigues, questionada na Comissão de Inquérito à FCM sobre esta disparidade de datas, respondeu que não se lembra. Não faz mal nenhum. Não se espera que um ex-governante tenha a responsabilidade de se lembrar de um pormenor tão insignificante como este. Até porque, referiu sofismaticamente a sapiente ex-ME, a sua preocupação era com o rigor. Como quem diz: não pode ter havido favorecimento completamente injusto e ilegal de uma empresa num negócio proposto pelo Estado (i.e., falta de rigor), porque a Dra. MLR é uma pessoa rigorosa!
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Amnésias. Melhor: falácias (esta é uma simples falácia de autoridade!) Ou será mesmo, pura e simplesmente, ocultação de informação em plena Comissão de Inquérito na democrática Assembleia da República? Viva a ética republicana!
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