O método de avaliação que vigora no sistema de ensino em Portugal é o da avaliação contínua: à medida que o professor vai ensinando vai também observando como o aluno vai aprendendo, vai informando o aluno da qualidade e progressão das suas aprendizagens e vai recolhendo informação que sistematizará na classificação final. Para haver avaliação contínua – e, portanto, aprendizagem contínua – é condição necessária que o aluno esteja presente nas aulas. As consequências punitivas das excessivas faltas de presença servem, nesta perspectiva, para prevenir o absentismo.
Ora, a política educativa socialista do respeito quase pueril pela pseudo-liberdade do aluno – de um anti-autoritarismo doentio e anti-direccionismo irreflectido – não admite que as faltas em excesso possam ter consequências punitivas para o aluno, designadamente, em limite, a reprovação.
No entanto, como muito bem se vê, só faz sentido avaliar de forma contínua, se o aluno estiver presente um número significativo de vezes na aula para se poder avaliar o processo de aprendizagem. E, nesse caso, para evitar que o aluno falte, as faltas em excesso, a existirem, devem ter consequências – não só o aluno é um ser humano, como é um jovem! Para não terem consequências, a avaliação não pode ser contínua; apenas no caso de a avaliação se restringir a um exame final ou sazonal, o aluno não precisaria, neste sentido, de estar presente nas aulas, podendo, teoricamente, aprender por si mesmo ou sem recorrer ao auxílio do professor. Para evitar os aspectos negativos de uma avaliação final, que restringe a testagem de conhecimentos apenas a um exame, é que se privilegia uma avaliação contínua, em que o aluno todos os dias é observado, informado e coadjuvado nas suas aprendizagens pelo professor. Não se pode, consistentemente, defender uma avaliação contínua e, ao mesmo tempo, relativizar a presença na aula.
Trata-se, pois, de uma contradição clara: apostar num sistema de ensino e aprendizagem que vive da presença do aluno na maioria das aulas e, simultaneamente, desvalorizar os mecanismo de orientação e direcção do aluno para a presença na aula é uma clara contradição.
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A ME, Isabel Alçada, parece continuar a actuar nesta ambivalência face ao regime de faltas: quer que os alunos frequentem as aulas e aprendam, naturalmente, mas não quer obrigá-los a ir às aulas. Integrando um governo socialista, tem que (aparentar) ser irreflectida e dogmaticamente anti-autoritarista. (Neste caso, há uma contradição performativa: defendem exactamente o contrário do que praticam!)
Ora, a política educativa socialista do respeito quase pueril pela pseudo-liberdade do aluno – de um anti-autoritarismo doentio e anti-direccionismo irreflectido – não admite que as faltas em excesso possam ter consequências punitivas para o aluno, designadamente, em limite, a reprovação.
No entanto, como muito bem se vê, só faz sentido avaliar de forma contínua, se o aluno estiver presente um número significativo de vezes na aula para se poder avaliar o processo de aprendizagem. E, nesse caso, para evitar que o aluno falte, as faltas em excesso, a existirem, devem ter consequências – não só o aluno é um ser humano, como é um jovem! Para não terem consequências, a avaliação não pode ser contínua; apenas no caso de a avaliação se restringir a um exame final ou sazonal, o aluno não precisaria, neste sentido, de estar presente nas aulas, podendo, teoricamente, aprender por si mesmo ou sem recorrer ao auxílio do professor. Para evitar os aspectos negativos de uma avaliação final, que restringe a testagem de conhecimentos apenas a um exame, é que se privilegia uma avaliação contínua, em que o aluno todos os dias é observado, informado e coadjuvado nas suas aprendizagens pelo professor. Não se pode, consistentemente, defender uma avaliação contínua e, ao mesmo tempo, relativizar a presença na aula.
Trata-se, pois, de uma contradição clara: apostar num sistema de ensino e aprendizagem que vive da presença do aluno na maioria das aulas e, simultaneamente, desvalorizar os mecanismo de orientação e direcção do aluno para a presença na aula é uma clara contradição.
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A ME, Isabel Alçada, parece continuar a actuar nesta ambivalência face ao regime de faltas: quer que os alunos frequentem as aulas e aprendam, naturalmente, mas não quer obrigá-los a ir às aulas. Integrando um governo socialista, tem que (aparentar) ser irreflectida e dogmaticamente anti-autoritarista. (Neste caso, há uma contradição performativa: defendem exactamente o contrário do que praticam!)
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O sistema de ensino em Portugal não pode suportar mais contradições, ambivalências, posturas ideológicas profundamente dogmáticas, nem faltas de coragem para assumir políticas educativas consistentes.
1 comentário:
Fator que contribui com a
DECADÊNCIA NA EDUCAÇÃO PÚBLICA
A História da comunidade educativa nacional, ao longo dos tempos, insiste na antiga aplicação do desprezo do desvendamento vocacional dos seus discentes, fazendo uso de uma metodologia pedagógica contraditória aos parâmetros da evolução do conceito da competitividade entre Ensino Público e Ensino Privado, onde vemos uma grande demanda de alunos sonhadores se digladiando para o ingresso ao Mercado de Trabalho, diante de uma poderosa construção que repousa no atraente mercado financeiro da educação nacional, onde os grandes conglomerados de instituições privadas se organizam e consorciam a mesma ideologia mercadológica do lucro fácil diante da visível vulnerabilidade do Ensino Público Nacional ter estacionado na precariedade.
Hoje o domínio das maiores e mais modernas escolas e faculdades no País, estão sob um forte controle do monopólio privado, onde estatisticamente, tem demonstrado que a educação nunca deixou de ser seletiva, somente privilegia a burguesia através dos meios fajutos dos concursos públicos e de vestibulares, visando atrai maior número de matriculas a um infinito numerário de cursos que posteriormente induz o discente a ser submetido ao fogo cruzado de um intencional aplicativo pedagógico afunilado a um abismo de incertezas que dolosamente decorrer em maior tempo para se alcançar uma graduação do que o esperado. - Enquanto isso, as instituições privadas aumentam os seus elevados e obesos lucros beneficiadas com os incentivos fiscais por serem na sua maioria registradas como Instituições filantrópicas e sem fins lucrativos.
Temos que perceber que as Instituições federalizadas deixaram a muito de seres berçários em defesa dos interesses fundamentais da cidadania nacional, se transformando em verdadeiras incubadoras da imoralidade educativa, o instituto do direito, que assenta o cumprimento da lei de extensão igualitário, prevalece de quem tem maior influência política e obesa conta bancaria, confunde, como assim, existisse lei para ricos e para pobres, a assistência médica, também, adotada esta perversa prática, ignorando o conceito humanitário, da mesma forma, os educadores públicos, os chamados professores, que proclamam abertamente que o Ensino Público tem qualidade, em verdade, nem um deles tem filhos matriculados nas escolas públicas e, o Estatuto da Criança e do Adolescente, lamentavelmente, pressupõe demagogicamente, que a prática do trabalho para jovens é uma penalidade, como se trabalho fosse crime.
Todo este rosário de falência do Ensino Público tem sua origem agregado exatamente numa ideologia aplicada nas escolas e faculdades particulares, prorrogando a decadência no Ensino Público, para que essas sempre se mantenham em evidência negativa. Pois o maior interesse dos conglomerados particulares, não é acabar com o Ensino Público, mais manter este precário sistema educativo sempre em estado degenerativo, para ter sempre um parâmetro estatístico que revele ser o Ensino Privado de melhor qualidade.
Cardoso Ponte
FORTALEZA/BRASIL
e-mail cardosoponte@gmail.com
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