Dar a pensar…
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«Pai: Meu pequeno Túlio! Posso falar contigo um instante?
Menino: Por certo, paizinho. Não posso ouvir melhor coisa.
Pai: O teu cãozinho Ruscio, é uma besta ou um homem?
Menino: Uma besta, ao que acho.
Pai: Que tens tu para ser homem que ele não tenha? Comes, bebes, dormes, andas, corres, jogas. Ele também faz todas essas coisas.
Menino: Mas eu sou um homem.
Pai: Como o sabes? Que tens tu a mais que o cão? Mas atende à diferença: ele não pode chegar a ser homem. Tu, sim, podes, se quiseres.
Menino: Por favor, paizinho! Faz com que eu o seja o quanto antes.
Pai: Assim será feito, se fores onde se vai besta e se volta homem.
Menino: Irei com todo o gosto, paizinho; mas onde fica esse lugar?
Pai: No exercício das letras: na escola.
Menino: Vou sem tardar para uma coisa tão importante.
Pai: Também vou. Isabelita, escuta! Põe-lhe o primeiro almoço na cesta.»
(Juan Luis Vives, Diálogos Sobre la Educación, 2)
Menino: Por certo, paizinho. Não posso ouvir melhor coisa.
Pai: O teu cãozinho Ruscio, é uma besta ou um homem?
Menino: Uma besta, ao que acho.
Pai: Que tens tu para ser homem que ele não tenha? Comes, bebes, dormes, andas, corres, jogas. Ele também faz todas essas coisas.
Menino: Mas eu sou um homem.
Pai: Como o sabes? Que tens tu a mais que o cão? Mas atende à diferença: ele não pode chegar a ser homem. Tu, sim, podes, se quiseres.
Menino: Por favor, paizinho! Faz com que eu o seja o quanto antes.
Pai: Assim será feito, se fores onde se vai besta e se volta homem.
Menino: Irei com todo o gosto, paizinho; mas onde fica esse lugar?
Pai: No exercício das letras: na escola.
Menino: Vou sem tardar para uma coisa tão importante.
Pai: Também vou. Isabelita, escuta! Põe-lhe o primeiro almoço na cesta.»
(Juan Luis Vives, Diálogos Sobre la Educación, 2)
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