Assim é: estudar desenvolve mesmo o cérebro. É a sra. Ministra da Educação de Portugal que o diz, numa mensagem inédita dirigida aos mais “piquenos”, embora com vontade de se dirigir a todos e mais alguns, a essa massa amorfa que passou, passa e continuará a passar pelas escolas (agora “grandes” escolas) portuguesas. (Nota: este texto é escrito ao abrigo do novo “acordo ortográfico”.) (Vídeos: aqui e aqui)
Entre tomar um bom “piqueno-almoço”, ler bem e comunicar melhor (mal, no caso de haver um teleponto a substituir a face do interlocutor), estudar, estudar “memo” (quererá ter dito: estudar a memorizar, como “antigamente”?) ou «fazer duas coisas ao “memo” tempo»; entre dizer que «comam coisas que lhes fazem bem» (o que em português correcto – sem “acordo ortográfico”! – se diria: que lhes “façam” bem) e «terem muito maus, bons resultados…» (em bom vernáculo: “fugiu-lhe a boca para verdade!”) – a sra. Ministra da Educação (sim, da Educação, modernaça, não da Instrução, que é coisa velha) lá se dirigiu, como pôde, aos infelizes dos alunos, pais e professores que vão assim sendo dirigidos: os primeiros numa actividade fulcral para o resto das suas vidas, os segundos no melhor que têm nas suas vidas e os terceiros…, bem esses não interessam, são simples marionetas (é para isso que lhes pagam) nesta tragicomédia deprimente, em que se está a transformar o ensino, quer dizer, a educação em Portugal.
Como já alguém disse (mais um ilustre homem de proa da nossa República): “porreiro, pá!” É um orgulho!
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