(Pedestre passa por carros cobertos de neve em Estocolmo, na Suécia. Daqui) |
Desde segunda feira, que a neve começou a cair abundantemente, sobretudo no norte e centro do país, obrigando ao corte de estradas, dificultando a deslocação para os locais de trabalho e quase "paralisando" alguns sectores do país.
Há condições objectivas para que muitas pessoas tenham ficado em casa - de facto, muitas estradas, sobretudo secundárias, terão ficado intrasitáveis ou, pelo menos, sem condições para, por exemplo, a circulação de transportes escolares. Mas também há condições subjectivas para muitas pessoas tentarem "fazer gazeta" - ainda vamos sendo, contra todas as evidências que obrigariam, sobretudo agora, a um maior empenho, um povo bastante dado a procurar fugir ao trabalho. (Aqueles cujas empresas dependem mesmo do seu trabalho, sob pena de serem despedidos, esses naturalmente têm que fazer um esforço!)
As mentalidades são difícies de mudar. Mas ajudaria se as condições objectivas fossem alteradas. E isso é possível. As autarquias cujas populações têm sido mais afectadas por estas condições climatéricas, recorrentes nos últimos anos, têm que começar a pensar seriamente em apetrechar-se com meios eficazes de limpeza das estradas. O Estado sempre pode trocar alguns daqueles "blindados atrasados", por veículos limpa-neves. As autarquias, além disso, podem fazer, por exemplo, contratos de prestação de serviços sazonais com privados, que, por essas aldeias fora, tenham as adaptações necessárias (fornecidas pelas autarquias), para adaptarem aos seus tractores e outras máquinas pesadas e, assim, poderem limpar, prontamente, as principais estradas. (Não esquecer a formação prévia, claro.)
Como viverão os países mais ricos do norte da Europa, com estas adversidades geladas?!
Como viverão os países mais ricos do norte da Europa, com estas adversidades geladas?!
Ideias e empenho de todos, precisam-se. Continuar à espera de um nevão para não ir trabalhar é que não pode ser mais. Isso seria uma atitude terceiro-mundista e nós... bem, nós cá estamos na cauda da Europa!
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