domingo, 10 de maio de 2009

Diferenças (sem lugar a interpretações!)

Na entrevista que deu a Maria João Avillez, no novo jornal “i”, edição de ontem (Sábado), MFL foi muito clara, na resposta a uma das questões fulcrais que se devem fazer a um(a) candidato(a) a PM:

«Dê-me duas, três razões que ditem uma preferência no voto no PSD liderado por si e não no PS de Sócrates?
Um: o facto de considerar que, tal como tenho insistido, há aqui uma política de verdade. Detesto política de fantasia. Dois: não faço promessas que nunca pensarei executar. Três: acredito que o projecto do PSD para o país é aquele que conduzirá ao seu crescimento e ao bom combate contra a crise. O PS já provou o contrário.»

Haverá interpretações possíveis, caros exegetas ocultos de serviço? Firme, mas serenamente – para marcar a diferença, até no estilo, com o seu rival José Sócrates –, a líder do PSD não mais poderá ser acusada, por quem esteja de boa fé, de falta de clareza na apresentação das suas políticas. A diferença para Sócrates e o PS é evidente.

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