As suspeitas parecem confirmar-se: houve mesmo pressões ilegítimas de Lopes da Mota aos magistrados que investigam o processo "Freeport", em que está envolvido José Sócrates. Do ponto de vista jurídico, com todas as naturalmente legítimas garantias, o processo está longe de estar concluído; em Portugal, mais uma vez se vai ficar à espera (é melhor esperar sentado?!) de... justiça! Mas do ponto de vista político, há, pelo menos, uma conclusão que se pode retirar: é evidentemente notória, mais uma vez, a existência de uma clara filigrana de poder dominador nos meandros governativos em Portugal, que visam a manutenção, à margem da lei e dos mais elementares princípios éticos, da hegemonia política de um partido e dos interesses de um grupo de pessoas. Quanto a política... ainda por vir!
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