Os “debates” de campanha programados pelas televisões e delineadas pelos estrategas dos partidos políticos para as próximas eleições legislativas têm um formato demasiado rígido, que os torna artificiais. Precisamente, não privilegiam o debate e discussão de ideias, que pressupõem, tanto uma ética da discussão (com as suas regras), como também um amplo espaço de liberdade para intervir, refutar, contra-argumentar, responder, repudiar, clarificar.
As televisões e os estrategas de campanha optam por privilegiar, cada vez mais e quase até à exaustão, a fortíssima dimensão estética do debate político, em que se alinham os candidatos num discurso, pose, atitude previamente programados, com o intuito central de fazer passar uma imagem sedutora e não tanto apresentar ideias, esclarecer propostas ou arguir razões convincentes.
Uma das funções primordiais dos partidos políticos num regime democrático sempre foi, essencialmente, esclarecer o eleitorado no sentido de preparar a decisão eleitoral. A função dos media e dos estrategas de campanha tornou-se, distorcendo o essencial, na promoção de uma imagem – ilusionista e, portanto, ilusória. A democracia sai a perder.
As televisões e os estrategas de campanha optam por privilegiar, cada vez mais e quase até à exaustão, a fortíssima dimensão estética do debate político, em que se alinham os candidatos num discurso, pose, atitude previamente programados, com o intuito central de fazer passar uma imagem sedutora e não tanto apresentar ideias, esclarecer propostas ou arguir razões convincentes.
Uma das funções primordiais dos partidos políticos num regime democrático sempre foi, essencialmente, esclarecer o eleitorado no sentido de preparar a decisão eleitoral. A função dos media e dos estrategas de campanha tornou-se, distorcendo o essencial, na promoção de uma imagem – ilusionista e, portanto, ilusória. A democracia sai a perder.
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