Decorreu ontem, na SIC Notícias, mais um Plano Inclinado sobre o declive da educação em Portugal. O ilustre convidado, Guilherme Valente, além de uma síntese do devastador "eduquês" que tomou de assalto o nosso ME nos últimos anos, defendeu a seguinte interessante tese: a classe política no poder há uns anos não se enganou quanto aos resultados desastrosos da política educativa em Portugal; eles tinham mesmo essa intenção!
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A ideia é a de que quanto mais facilidade houver no ensino, mais alunos passam de ano, fazendo aumentar as estatísticas, fazendo aumentar a satisfação dos pais e, portanto, aumentando a popularidade do governo, aumentando os eleitores manietados, ganhando-se eleições, perpetuando-se o poder. Estratégia que assenta que nem uma luva num povo iletrado, com grande falta da capacidade crítica e uma vasta vontade de viver ilusoriamente sem esforço.
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Apesar de Medina Carreira insistir no seu pragmatismo crítico de que estes governantes são, pura e simplesmente, uns incompetentes modernaços, o que não será nenhuma falsidade, a tese de Guilherme Valente é, infelizmente, bem plausível, pois acaba por se enquadrar em vários factos políticos conhecidos, por muito que mais ou menos bem disfarçados pela orgiástica manipulação da verdade a que temos assistido ultimamente.
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Teoria da conspiração ou incompetência, o que é certo é que as políticas educativas socialistas e teorias pseudo-científicas da educação prosseguem o seu plano inclinado do depauramento da humanidade, que se procura retirar a milhares de jovens. O que pode ainda ir valendo aos nossos jovens, são aqueles que vão prosseguindo, com preserverança, a lúcida tarefa de pensar, ensinar e educar de forma crítica, desinteressada e competente... apesar do ME e do seu balofo eduquês. Mas, que aventura!
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