Num país tão electronicamente dotado, graças a um choque tecnológico eficientíssimo, de Novas Oportunidades salvíficas e de tanta competência… como é possível um presidente de um banco (Francisco Bandeira - BPN) não saber operar com uma agenda electrónica? O que marcava não era de somenos importância – uma audição na Assembleia da República, órgão magno da nossa república democrática, responsável por fiscalizar a gestão da “coisa pública”. Afinal, o agendamento era tão importante, que até se enganou! Mas, a existir mesmo um lapso(!), o compromisso nos Açores seria mesmo mais importante e inadiável do que prestar esclarecimentos à Assembleia da República sobre matéria tão fulcral em época de crise económica e asfixia financeira do Estado?! A inteligência e a cultura política é tanta, o respeito pelas instituições maiores do país é tão elevada, que o senhor Francisco Bandeira nem percebeu que, ainda mais numa altura destas, esta decisão teria repercussões públicas desastrosas!
Há cada vez mais actos descaradamente irresponsáveis e desrespeitosos da “coisa pública”, que já não há paciência – houvesse coragem e verticalidade ética dos responsáveis (ao invés de oportunismo político e luta por meros interesses pessoais e partidários) e o senhor presidente seria elegantemente “afastado” do cargo, por tamanha leviandade demonstrada (de tal modo, que até terá provocado, estou certo, vergonha nos accionistas do BPN)!
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