Tal como se pode ler no site da OCDE, o estudo sobre as políticas implementadas no 1.º ciclo do ensino básico foi encomendado pelo próprio governo:
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«The report, Policy Measures Implemented in the First Cycle of Compulsory Education in Portugal, was carried out by independent experts commissioned by the Portuguese Ministry of Education.»
«The report, Policy Measures Implemented in the First Cycle of Compulsory Education in Portugal, was carried out by independent experts commissioned by the Portuguese Ministry of Education.»
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Até foi liderado por um especialista que já trabalhou, no passado, para a OCDE: «They were led by Dr. Peter Matthews, Visiting Professor at the Institute of Education, University of London and an international consultant in the area of education, who has worked as a consultant for the OECD in the past.»
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Até foi liderado por um especialista que já trabalhou, no passado, para a OCDE: «They were led by Dr. Peter Matthews, Visiting Professor at the Institute of Education, University of London and an international consultant in the area of education, who has worked as a consultant for the OECD in the past.»
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No entanto, o estudo não é, de facto, da responsabilidade da OCDE, mesmo que os autores tenham usado uma metodologia similar à daquela organização:
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«The OECD had no input into the contents of the report, which remain the responsibility of the authors themselves. However, the authors used an approach similar to that used by the OECD in assessing education policies over a number of years.»
.«The OECD had no input into the contents of the report, which remain the responsibility of the authors themselves. However, the authors used an approach similar to that used by the OECD in assessing education policies over a number of years.»
Em suma: estudo encomendado pelo governo a um conjunto de especialistas, cujo líder já trabalhou para a OCDE, prefaciado por um membro da OCDE, dá nota positiva ao governo que o encomendou, pelas políticas implementadas no 1.º ciclo do ensino básico, embora também faça alguns reparos, designadamente à falta de autonomia das escolas e à precaridade de alguns professores. Mas não é um estudo da OCDE! Até porque, se o fosse, porque razão os seus resultados difeririam, de repente, tanto dos resultados dos "verdadeiros" estudos da OCDE?
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O PM José Sócrates manipulou, pois, mais uma vez habilmente, a verdade... Mas, desnecessariamente? Ficamos sem saber da credibilidade que nos merece tal estudo, embora tudo se passou para que as desconfianças, razoavelmente, existam!
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