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Obama “fez asneira”. Pediu desculpa. Prometeu que não se repetirá. Obama é o “anti-pinóquio”. Obama parece decidido a explorar o caminho da ética na política. Apresenta-se como o contraponto do político sofismático, ardiloso, cuja estratégia passa, sobretudo, pela perpetuação do poder, hipotecando a transparência, que, comunicacionalmente, é determinante num regime democrático esclarecido.
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Se todos os políticos que desempenham cargos executivos na vida pública seguissem aquela via e, entre outros, pedissem desculpa por erros, falhas ou fraquezas e, assim, fossem capazes de manter a confiança dos seus concidadãos, então não haveria, pelo menos, qualquer necessidade de campanhas supostamente “insultuosas” – não haveria pinóquios!
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