No último episódio deste já conhecido como "folhetim" do orçamento, José Sócrates vem acolher com satisfação hipócrita a equipa de negociações do PSD, lamentando-se «que o país tenha perdido este tempo», insinuação clara de que o entendimento com o PSD devia ter acontecido há muito, atirando mais uma vez as culpas para o PSD, como se fosse Passos Coelho e não ele, Sócrates, o chefe deste governo.
Como se, entretanto, só o telefone de Teixeira dos Santos estivesse receptivo 24 horas por dia; como se o próprio Sócrates e o PS não tivessem feito outra coisa senão jogo político-partidário de recusa autoritária em mudar uma vírgula, sequer, à sua proposta de orçamento; como se nunca tivessem feito pressão alguma sobre Passos Coelho para este se precipitar no "chumbo" do orçamento e derrube do governo; como se Passos Coelho tivesse sido um implacável negociador, que nunca tivesse mostrado vontade de "conversar", como se fosse um simples estratega em busca do poder, sem ideias concretas sobre o futuro do país e deste tão fulcral orçamento.
Como se, entretanto, só o telefone de Teixeira dos Santos estivesse receptivo 24 horas por dia; como se o próprio Sócrates e o PS não tivessem feito outra coisa senão jogo político-partidário de recusa autoritária em mudar uma vírgula, sequer, à sua proposta de orçamento; como se nunca tivessem feito pressão alguma sobre Passos Coelho para este se precipitar no "chumbo" do orçamento e derrube do governo; como se Passos Coelho tivesse sido um implacável negociador, que nunca tivesse mostrado vontade de "conversar", como se fosse um simples estratega em busca do poder, sem ideias concretas sobre o futuro do país e deste tão fulcral orçamento.
Como se diz em bom vernáculo - que grande lata!
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