O ex-dirigente socialista e sociólogo António Barreto fez o ponto da situação da actual crise política e financeira do estado português (via Diário Económico):
«um golpe de Sócrates que provocou eleições para tentar continuar no deslize e no agravamento em que estávamos»;
«uma ideia do primeiro-ministro, de provocar uma crise na qual ele possa, eventualmente, passar por vítima»;
acusa ainda José Sócrates de «caluniar» as entidades internacionais «a quem pede ajuda» e de «caluniar os credores» depois de pedir empréstimos;
«esta duplicidade é um péssimo sinal para o exterior»;
se tivessemos pedido ajuda há um ano estaríamos em muito melhor posição para o fazer e para cumprir reformas económicas que teremos que fazer;
«agora estamos em situação praticamente desesperada».
Claro como água. Só mesmo os fundamentalistas (é mais é teimosia!) é que persistirão -- muitos deles, interesseiramente! -- no embuste do teatro de sombras socrático-narcísico, destruidor dos mais elementares e fundamentais valores democráticos da confiança pública, interna e externa, que deve existir pelos dirigentes políticos de um país.
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