Finalmente. O PM ilusionista, mestre de retórica, mestre da manipulação, que ilude tudo e quase todos, caiu -- digo: precipitou a queda. Uma crise política agora é negativa para o país. Prosseguir seria surrealisticamente terrífico. Do mal o menos.
Chegou a hora de começar de novo. De começar, não do zero, mas de algures abaixo do nada (como se em termos económicos e de bem-estar social tivesse sido quase agora o 25 de Abril!). Resta agora esperar pela competência política e técnica para recomeçar a resolver os problemas estruturais do país, através de reformas sérias e com futuro.
Solução? A ideal seria, obviamente, um governo de união nacional que congregasse os três maiores partidos. A solução possível é uma óbvia vitória minoritária do PSD e uma coligação pós-eleitoral com o PP. E esperemos que a vontade seja mesmo reformista e congregadora de uma maioria à espera de um verdadeiro governo ("condutor") do país.
Não podemos estar radiantes, porque a situação é grave. Mas, pelo menos, livrámo-nos de José Sócrates, o que, para (re)começar, já não é nada mau.
Sem comentários:
Enviar um comentário