Foi recentemente publicada na revista Nature uma proposta de solução para o problema do global warming, da autoria dos cientistas James Lovelock e Chris Rapley, que consiste em bombear, através de tubos e com a ajuda do movimento das ondas, águas profundas ricas em nutrientes para a superfície, cujas águas são relativamente pobres, nomeadamente em ferro. «Esta mistura -- como explica Carlos Fiolhais -- estimularia o crescimento de fitoplâncton que (...) pode remover dez vezes mais dióxido de carbono, CO2, que o que se supunha, isto é, cada átomo de ferro fornecido permite remover cem mil moléculas de CO2.»
Trata-se de uma solução científica para o global warming, que é apresentada como sendo mais eficaz do que a (fraca) solução de Quioto. Eis a força da ciência, da objectividade científica, a rivalizar com as forças políticas, da verdade relativa e dos acordos inalcansáveis! Espera-se agora... vontade política para a executar em larga escala!
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