Quase tão velho quanto o próprio cinema, Manoel de Oliveira foi ontem galardoado, numa sessão muito especial, com a Palma de Ouro do Festival de Cannes, um dos mais conceituados festivais de cinema do mundo. Não se tratou apenas de um prémio de carreira; foi uma merecidíssima admiração por tamanho portento criador da sétima arte.
Longe da pressão das bilheteiras e dos críticos, sem se deixar enredar na teia da superficialidade populista do tempo, o cineasta português continua a fazer cinema com uma leveza quase pueril, mas com a profundidade apenas acessível aos mestres criadores. Motivo de orgulho deve ser um português com lugar de destaque para sempre na história do cinema.
Sem comentários:
Enviar um comentário