É ridículo, mas é um facto: Ministra (dita) da Educação, talvez por trejeito temperamental, bate o pé com mais força; Mário Nogueira, ainda assim uma agradável (por muito aparente que talvez possa ser) surpresa no seu bater de pé.
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As propostas: a da (dita) Ministra, a mesma obstinação negocial, num novo estilo de diálogo (os antípodas do guterrismo!); a de Mário Nogueira, até se pode dizer que bem enquadrada numa salutar tendência de mudança, que o faz descolar já, mesmo que minimamente, do modelo anterior.
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Assumir este modelo não é concordar com a forma de concretização que está abruptamente a minar a educação em Portugal. É estar mais bem posicionado para uma real negociação de um muito esperado (em breve, desesperado) avanço quase-civilizacional.
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O governo de José Sócrates continua a dar votos à esquerda! Será estratégia para tentar enfraquecer (a todo o custo, claro!) a concorrente do centro direita? Com autoritarismo cego, apesar de já completamente esvaziado de qualquer sentido de realidade (mas quem é que a ainda o tem?!), capta o eleitor mais heterónomo, desiludido com a democracia e sedento de um novo pai. Com o "enfurecimento" dos professores, pretende atiçar emocionalmente alguns mais incautos para a ideia de que talvez fosse melhor o modelo anterior, fazendo decair o impacto nacional que a posição equilibrada, exigente e lúcida dos professores esta a conseguir, apesar de tudo, na opinião pública.
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