quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

"O" ERRO político da legislatura

O sr. eng.º José Sócrates e a Dra. Maria de Lurdes Rodrigues escolheram como estratégia política, para economizar dinheiro ao Estado (que faz falta noutros "sítios"!) e fazer de conta que resolviam problemas educacionais sistémicos, denegrir a imagem pública de toda uma classe na praça pública. Tudo tem servido (não sabem ensinar, muito menos avaliar; indisciplina, que não há; legislação, que não sabem interpretar) para apupar os professores e os diminuir face aos restantes postugueses.

Ora, isto está a contribuir para colocar em causa um valor, tão caro aos socialistas, e, de qualquer modo, fundamental para uma vida social sã, que é a solidariedade (a par da Liberdade e da Igualdade, trave mestra do pensamento político desde a Revolução Francesa) e que actualmente é indicada na teoria política como cooperação social. Não é possível uma sociedade moderna sobreviver sem estabilidade educacional, neste caso sem reconhecimento do importante papel de professores e educadores, hoje cada vez mais determinantes e omnipresentes (para não dizer omnipotentes!) na vida das crianças e jovens.

Este é, sem dúvida, um erro político muito grave. Particularmente a sra. Ministra, nunca soube fazer política (democrática) -- convencer os outros de que tenho a melhor solução para os problemas! E este erro político, de consequências persistentemente nefastas para o sistema educativo e para a paz social, cometido por este governo, está a inviabilizar mudanças e reformas importantes. Enquanto não for assumido pelos seus autores -- PM e ME --, não terá fim a instabilidade nas escolas e no sistema educativo em Portugal e começará a ser responsável por uma trágica adversidade dos portugueses face aos professores, à escola e ao saber, que estes representam.
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Mas este governo já tem um lugar assegurado na história da "democracia" em Portugal: tamanho é o erro... que certamente ninguém minimamente inteligente, sensato e de boa vontade o voltará a cometer nas próximas décadas (enquanto houver memória)!

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