A UNESCO proclama, desde 2005, um dia Mundial para a Filosofia, que este ano se comemora hoje. Os “dias de” são sempre efémeros, artificiosos e podem transmitir a sensação de que, os restantes dias são dias banais, desprovidos daquela atitude, pensamento ou acção, que se comemora naquele dia. Comemorar hoje a Filosofia, numa época ainda carente de um mais alargado pensamento crítico, rigoroso e aprofundado, talvez não seja, ainda assim, má ideia.
O que se pretende é chamar a atenção para a necessidade de se reconhecer o papel antropológico e culturalmente determinante da produção filosófica desde os gregos antigos até aos nossos dias, bem como a premência de tal necessidade, tanto mais que vivemos hoje (mais) uma época de crise. Por outro lado, pretende-se com esta comemoração alertar para a relevância da aprendizagem dos conhecimentos e das competências especificamente filosóficas para a compreensão de si mesmo e do mundo que nos rodeia, aprendizagens estas que devem ser alargadas a um maior número de jovens em todo o mundo.
Hoje, temas como o terrorismo, os direitos humanos, os direitos de grupos étnicos e culturais, a tolerância, a essência da democracia, a justiça, a relação do homem com a natureza, a bioética, a mente humana e a possibilidade da sua replicação em máquinas, entre muitos outros, continuam a dar que pensar.
De facto, diante da tragédia ou do horror, do fracasso e da crise da humanidade há que exercer um pensamento crítico. É, aliás, a tragicidade da vida e o facto de a vida ser uma crise constante, que faz surgir a necessidade de pensar de forma crítica.
A filosofia é, por isso, hoje, mais do que nunca, uma profícua área do saber, com centros de investigação e reflexão em todas as maiores universidades do mundo (até o famoso M.I.T., a maior universidade tecnológica do mundo, tem um departamento de filosofia, no caso, de filosofia da mente!). As principais disciplinas filosóficas são procuradas por estudantes de outras licenciaturas nas grandes universidades americanas, inglesas ou australianas, pois cresce a necessidade de compreender mais profundamente o mundo e a consciência de que só uma abordagem filosófica o permitirá. Até grandes empresas procuram recrutar licenciados em filosofia, dada a crescente necessidade de colaboradores capacitados e treinados para pensar nas melhores soluções comerciais, organizacionais ou estratégicas.
A Filosofia vive, ela própria, as suas próprias crises. As crises da filosofia são as crises da humanidade. Mas, apesar de todas as crises, que a possam colocar em causa, a filosofia é sempre uma necessidade e uma esperança para a humanidade. Como disse o filósofo alemão Karl Jaspers, numa palestra radiofónica em 1950, «filosofar significa estar-a-caminho». Caminhemos, pois!
O que se pretende é chamar a atenção para a necessidade de se reconhecer o papel antropológico e culturalmente determinante da produção filosófica desde os gregos antigos até aos nossos dias, bem como a premência de tal necessidade, tanto mais que vivemos hoje (mais) uma época de crise. Por outro lado, pretende-se com esta comemoração alertar para a relevância da aprendizagem dos conhecimentos e das competências especificamente filosóficas para a compreensão de si mesmo e do mundo que nos rodeia, aprendizagens estas que devem ser alargadas a um maior número de jovens em todo o mundo.
Hoje, temas como o terrorismo, os direitos humanos, os direitos de grupos étnicos e culturais, a tolerância, a essência da democracia, a justiça, a relação do homem com a natureza, a bioética, a mente humana e a possibilidade da sua replicação em máquinas, entre muitos outros, continuam a dar que pensar.
De facto, diante da tragédia ou do horror, do fracasso e da crise da humanidade há que exercer um pensamento crítico. É, aliás, a tragicidade da vida e o facto de a vida ser uma crise constante, que faz surgir a necessidade de pensar de forma crítica.
A filosofia é, por isso, hoje, mais do que nunca, uma profícua área do saber, com centros de investigação e reflexão em todas as maiores universidades do mundo (até o famoso M.I.T., a maior universidade tecnológica do mundo, tem um departamento de filosofia, no caso, de filosofia da mente!). As principais disciplinas filosóficas são procuradas por estudantes de outras licenciaturas nas grandes universidades americanas, inglesas ou australianas, pois cresce a necessidade de compreender mais profundamente o mundo e a consciência de que só uma abordagem filosófica o permitirá. Até grandes empresas procuram recrutar licenciados em filosofia, dada a crescente necessidade de colaboradores capacitados e treinados para pensar nas melhores soluções comerciais, organizacionais ou estratégicas.
A Filosofia vive, ela própria, as suas próprias crises. As crises da filosofia são as crises da humanidade. Mas, apesar de todas as crises, que a possam colocar em causa, a filosofia é sempre uma necessidade e uma esperança para a humanidade. Como disse o filósofo alemão Karl Jaspers, numa palestra radiofónica em 1950, «filosofar significa estar-a-caminho». Caminhemos, pois!
2 comentários:
E neste caso mais vale caminhar pelo caminho errado do que ficar parado.
Tendo em conta que não sabemos (porque não podemos saber, com certeza) que é errado, claro! A Filosofia permite pensar com rigor e profundidade crítica suficiente para nos acercarmos da verdade; não poderemos é saber a certeza que ou quando a alcançamos. Ainda assim, podemos discernir os caminhos que não parecem, de todo, conduzir à verdade.
Abraço, MCF!
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