Uma das mais fascinantes promessas eleitorais de José Sócrates é a de um depósito de €200 para cada bebé que venha a nascer. A Deco já fez as contas: renderá cerca de €265 quando o destinatário puder levantá-lo, dezoito anos mais tarde. Qual o valor real desses €265 à data? Certamente pouco! Qual o verdadeiro benefício, entretanto, para as famílias procriadoras? Nenhum! Quanto iria gastar o Estado? Muito. Maior parece ser a capitalização em votos que esta medida travestida de incentivo à natalidade terá. Bem se vê, pois, qual a verdadeira intenção de Sócrates! Prossegue o filão populista da política de ilusão, desta feita sem o mínimo (dos mínimos) de ética.
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