terça-feira, 21 de julho de 2009

Inocência. Se ele o diz...!

O magistrado Lopes da Mota afirma não ter exercido qualquer tipo de pressão sobre os procuradores que têm a seu cargo o caso "Freeport". Proximidade política com o PS, igualmente negada, como se ter sido secretário de estado da Justiça do governo de Guterres, ainda que como independente, não indiciasse tal coisa! Sobre casos anteriores ("saco azul" de Fátima Felgueiras, por exemplo), também não se passou nada, claro. Para trabalhar a credibilidade e suster a categoria de intocável, o seu advogado vai pedindo (embora lhe vá sendo negada) a publicidade do processo disciplinar, como se tal fosse legalmente possível e desejável numa sociedade bem organizada, onde todo e qualquer processo judicial ou disciplinar não fosse coisa minimamente séria para decorrer em ambiente reservado, sereno e capaz de gerar decisão justa, razoável e desinteressada, ao invés de servir de instrumento retórico ao serviço de interessado mascaramento de imagem pública de indivíduos ou instituições. (Ponto da situação do novelo -- da novela?! -- aqui.)
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Bom... é só dizer -- nós acreditamos!

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