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Mas o PS, ainda assim, responde, "forte", atacando mais uma vez o PR: se este tivesse pedido, há mais tempo, a análise da constitucionalidade daquelas normas em particular, menos tempo se teria perdido. Foi nestes termos que o líder parlamentar dos autores da guerrinha institucional e dos campeões da falta de ética na política em Portugal defendeu a sua lei. Ridículo. O mesmo argumento, a ser válido, serviria para dizer que se o PS não tivesse elaborado uma lei inconstitucional, menos tempo ainda se teria perdido! Mas acrescenta Alberto Martins: apesar da decisão do TC, espantemo-nos (ou já não), a lei continua em vigor na sua plenitude! Desvergonha democrática: como se uma lei, composta de normas que violam a Constituição, pudesse ser aplicada pela Administração! Só para ignorantes!
Como já se sabia, a intenção de Sócrates era fazer um favor a Carlos César, aumentando os poderes autonómicos do arquipélago socialista, em vésperas de eleições regionais, e, simultaneamente, afrontar o PR. Agora, a decisão do TC apenas o veio comprovar.
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