A suposta "entrevista" conduzida ontem por Judite de Sousa a um dos candidatos à liderança de um dos maoires partidos portugueses, em crise de liderança, resumiu-se ao "esclarecimento" das "tricas" dentro do PSD -- de quem gosta Passos Coelho e quem não gosta dele! Telenovelesco, portanto. A verdadeira entrevista deveria ter questionado o candidato a candidato a Primeiro Ministro de Portugal sobre as suas propostas de solução para os profundos (desesperantes?) problemas do país.
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Os críticos acusam Passos Coelho de não ter ideias. O excelso canal público de televisão, pela mão de Judite de Sousa, prestou-lhes um bom serviço -- contribuiu para manter o terreno suficientemente pantanoso, suficientemente propício à "política" rasteira das irrelevantes "tricas", deixando cada vez mais inacessível o alto patamar da política de ideias, estratégias e, sobretudo, de rumo ideológico, cuja discussão deve estar na ordem do dia para a sobrevivência do PSD como partido com verdadeira relevância política.
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Com este serviço público, vale a pena pagar impostos.
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