O insigne jornalista Mário Crespo, competente, crítico e contundente, para a direita e para a esquerda, quando tem que ser, enviou um texto de opinião que era para ter sido publicado, como habitualmente, no JN de hoje (notícia no i). No texto, Mário Crespo refere que o PM José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares Jorge Lacão e um executivo de televisão terão sido ouvidos a falar depreciativamente sobre ele num almoço num restaurante em Lisboa: “um louco” a necessitar de “ir para o manicómio”, “um profissional impreparado”, “um problema” que teria que ter “solução”. Impolutos homens de Estado, verdadeiros democratas!
O director do JN, isentíssimo, comunicou a Mário Crespo que não publicaria o texto, pelas razões do costume: «O texto de Mário Crespo não era um simples texto de opinião, mas fazia referências a factos que suscitavam duas ordens de problemas: por um lado, necessitavam de confirmação, de que fosse exercido o direito ao contraditório relativamente às pessoas ali citadas; por outro lado, a informação chegara a Mário Crespo por um processo que o JN habitualmente rejeita como prática noticiosa. Isto é: o texto era construído a partir de informações que lhe tinham sido fornecidas por alguém que escutara uma conversa num restaurante»
Quanto ao importante contraditório, ele poderia sempre vir a existir; quanto ao método de angariação da verdade jornalística, ficamos descansados quanto à probidade, rigor espartano e clareza ética das notícias e textos de opinião que passam pelo crivo do JN.
Liberdade de expressão sim, mas não incomode, p.f.!
O director do JN, isentíssimo, comunicou a Mário Crespo que não publicaria o texto, pelas razões do costume: «O texto de Mário Crespo não era um simples texto de opinião, mas fazia referências a factos que suscitavam duas ordens de problemas: por um lado, necessitavam de confirmação, de que fosse exercido o direito ao contraditório relativamente às pessoas ali citadas; por outro lado, a informação chegara a Mário Crespo por um processo que o JN habitualmente rejeita como prática noticiosa. Isto é: o texto era construído a partir de informações que lhe tinham sido fornecidas por alguém que escutara uma conversa num restaurante»
Quanto ao importante contraditório, ele poderia sempre vir a existir; quanto ao método de angariação da verdade jornalística, ficamos descansados quanto à probidade, rigor espartano e clareza ética das notícias e textos de opinião que passam pelo crivo do JN.
Liberdade de expressão sim, mas não incomode, p.f.!
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A palavra ao incomodador:
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1 comentário:
Quer dizer:antes de haver liberdade de expressão a maioria, não todos, clamavam por ela;Hoje, que ela existe, e como alguns de nós sabem,os pontos de vista contrários. são incómodos. Alguns começam a querer calar os que falam. Quem houve alguem a falar alto, é porque esse alguem deseja que o escutem e não receia que as suas palavras sejam transmitidas. Antes até deseja que a mensagem chegue ao destinatário.Por isso fala alto. Quem escuta tem assim o direito de transmitir a mensagem escutada e, como não falou alto manter o anonimato, não perante a pessoa que estava a ser ofendida, mas perante o grande público e quem "discursou em voz alta.O que ele não fez. Decerto se amanhã for necessário, o que escutou,aparecerá a dar a cara como o fez perante o ofendido. O incómodo ocasionado aos que os desejam "perseguir", enão os conhecem, pois não sabem quem são, é que está na base de alguns comentários que por aqui se leem. Que não lhe falte a coragem Mario Crespo nem aos seus amigos que tiveram a coragem de lhe contar os discursos que escutaram. Abaixo as atitudes e criticas destrutivas e a perseguição.
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