“Autoridade” vem do grego aukhanein, que os latinos verteram em auctoritas, cujo verbo augere possui a riqueza polissémica de gerar, aumentar, acrescentar, ampliar, acelerar, fazer crescer, propor, sustentar, desenvolver, autorizar, consentir.
Assim, “autoridade” significa ser gerador de qualquer coisa ou de alguém, fonte ou origem, autor ou artífice. Idealmente e no plano dos valores, a autoridade proporciona as possibilidades e as capacidades de ser e fazer. (É assim que “autor” significa criador, aquele que é promotor e inventor de oportunidades, o fundador e acrescentador de potencialidades, o protector e garante.)
A autoridade está, pois, sempre presente na vida que se deseja humana, quando alguém suporta e aconselha ajudando, quando alguém age no âmbito de uma relação de auxílio realizada no confronto com outro.
O conceito de autoridade é, pois, central em educação. Uma autoridade na escola – o professor – deve ser um verdadeiro modelo entusiástico de representação/acção de saberes e valores, disponível para fazer aprender.
Mas não é, por isso, incontroversa a aplicabilidade concreta da autoridade e não deixa, por isso, de suscitar as mais ardentes perplexidades, dúvidas e militantismos. Porém, a sua inevitável necessidade é evidente: é a autoridade que torna possível a educação, embora a finalidade desta seja justamente aprender a dispensar a autoridade! Quer dizer: o fim da educação não é chegar a um estado em que o educando deixaria de aprender, coisa que persistirá como necessidade antropológica ao longo da vida; é permitir a cada um aprender por si mesmo dispensando o professor, ir do constrangimento para o autoconstrangimento; em suma, conquistar a autonomia e a liberdade.
Há, porém, que repensá-la com disponibilidade serena e sem esquecer o seu sentido originário. Mas regista-se com esperança o início do fim das experimentações pedagógicas – que atingiram ideologicamente, nas últimas décadas, a própria autoridade educativa – e o regresso à serenidade benfazeja e querida por todos (incluindo, estou certo, pelos próprios visados!), da autoridade, que faz ser e possibilita autênticas liberdades. Fica a faltar agora uma campanha de sensibilização para o bom exercício da autoridade, dirigida a outros agentes educativos fulcrais, como são as famílias.
Assim, “autoridade” significa ser gerador de qualquer coisa ou de alguém, fonte ou origem, autor ou artífice. Idealmente e no plano dos valores, a autoridade proporciona as possibilidades e as capacidades de ser e fazer. (É assim que “autor” significa criador, aquele que é promotor e inventor de oportunidades, o fundador e acrescentador de potencialidades, o protector e garante.)
A autoridade está, pois, sempre presente na vida que se deseja humana, quando alguém suporta e aconselha ajudando, quando alguém age no âmbito de uma relação de auxílio realizada no confronto com outro.
O conceito de autoridade é, pois, central em educação. Uma autoridade na escola – o professor – deve ser um verdadeiro modelo entusiástico de representação/acção de saberes e valores, disponível para fazer aprender.
Mas não é, por isso, incontroversa a aplicabilidade concreta da autoridade e não deixa, por isso, de suscitar as mais ardentes perplexidades, dúvidas e militantismos. Porém, a sua inevitável necessidade é evidente: é a autoridade que torna possível a educação, embora a finalidade desta seja justamente aprender a dispensar a autoridade! Quer dizer: o fim da educação não é chegar a um estado em que o educando deixaria de aprender, coisa que persistirá como necessidade antropológica ao longo da vida; é permitir a cada um aprender por si mesmo dispensando o professor, ir do constrangimento para o autoconstrangimento; em suma, conquistar a autonomia e a liberdade.
Há, porém, que repensá-la com disponibilidade serena e sem esquecer o seu sentido originário. Mas regista-se com esperança o início do fim das experimentações pedagógicas – que atingiram ideologicamente, nas últimas décadas, a própria autoridade educativa – e o regresso à serenidade benfazeja e querida por todos (incluindo, estou certo, pelos próprios visados!), da autoridade, que faz ser e possibilita autênticas liberdades. Fica a faltar agora uma campanha de sensibilização para o bom exercício da autoridade, dirigida a outros agentes educativos fulcrais, como são as famílias.
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