No Ocidente, a ideia e a instituição universitárias são medievais. No início do século XIII, havia algumas escolas, sobretudo em França, com alguma importância cultural, que começaram a atrair mestres e estudantes, dinamizando o ensino, até que esses estabelecimentos escolares recebem uma nova organização jurídica semelhante à das corporações de ofícios. Este movimento deu origem a um fenómeno de concentração escolar: a Universidade nasceu, então, de uma unificação de escolas, numa concentração numa só instituição, onde passou a concentrar-se, a criar-se e difundir-se o universo do saber existente. Este sempre foi o espírito universitário, desde as mais antigas universidades europeias: Paris e Bolonha (cerca de 1200), Oxford (cerca de 1214) e Nápoles (1224). A mais antiga universidade portuguesa – Coimbra (1290) –, imbuiu-se perfeitamente deste espírito, bem como muitas outras por esse mundo ocidental. A ideia floresce hoje mesmo fora do âmbito civilizacional estrito do Ocidente, em muitos casos de forma exemplar. (Veja-se o caso da Índia, que coloca, segundo um estudo recente, duas universidades nas cem melhores universidades de Ciências Sociais do mundo; Portugal não tem sequer uma nesse topo de excelência!).
Desde a sua génese que a Universidade é, pois, um centro de investigação, no qual, fruto do trabalho laborioso de pessoas interessadas que procuram alargar o conhecimento nas várias áreas do saber, se pode (deve!) encontrar todo o universo do saber, isto é, tudo quanto se sabe acerca de todos os campos do saber.
Além disso, as universidades sempre foram e continuam a ser, como qualquer escola, um centro de formação de pessoas, ou seja, as universidades o que fazem é ensinar e permitir que se aprendam a quantidade de conhecimentos e competências (teóricos e técnicos) exigidos para se poder, com segurança (pelo menos inicial), exercer determinadas actividades/profissões que exijam conhecimentos aprofundados.
Portanto, a Universidade é a mais importante instituição cultural de que os seres humanos são capazes, pois nela fervilham os saberes que a humanidade possui num dado momento da história, através dos mestres que os possuem, criam, descobrem, e dos discípulos que os aprendem, recriam e redescobrem. Em suma: um centro simultaneamente de criação e partilha de saber, tendo (muito naturalmente!) como horizonte a excelência.
Para que se não esqueça do que se trata... quando se trata de UNIVERSO de SABER!
Desde a sua génese que a Universidade é, pois, um centro de investigação, no qual, fruto do trabalho laborioso de pessoas interessadas que procuram alargar o conhecimento nas várias áreas do saber, se pode (deve!) encontrar todo o universo do saber, isto é, tudo quanto se sabe acerca de todos os campos do saber.
Além disso, as universidades sempre foram e continuam a ser, como qualquer escola, um centro de formação de pessoas, ou seja, as universidades o que fazem é ensinar e permitir que se aprendam a quantidade de conhecimentos e competências (teóricos e técnicos) exigidos para se poder, com segurança (pelo menos inicial), exercer determinadas actividades/profissões que exijam conhecimentos aprofundados.
Portanto, a Universidade é a mais importante instituição cultural de que os seres humanos são capazes, pois nela fervilham os saberes que a humanidade possui num dado momento da história, através dos mestres que os possuem, criam, descobrem, e dos discípulos que os aprendem, recriam e redescobrem. Em suma: um centro simultaneamente de criação e partilha de saber, tendo (muito naturalmente!) como horizonte a excelência.
Para que se não esqueça do que se trata... quando se trata de UNIVERSO de SABER!
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