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É claro que que a riqueza de perspectivas deveria ser uma preocupação – convidem-se adeptos do eduquês (se ainda os houver!), mas convidem-se também, por ex., psicólogos americanos que baseiam as suas teorias em estudos experimentais e em observações científicas e não apenas em citações de citações! E tenha-se coragem para colocar em debate as filosofias da educação e filosofias políticas que lhes subjazem, sob pena de se adoptar, como é costume por estas bandas, uma fácil quão pobre atitude reducionista face às complexas problemáticas da educação.
Este é um tempo de dissensos e atritos, mas também de algum desnorte intelectual, científico e pedagógico, nesta área tão complexa que é a Educação e o Ensino. A finalidade deste congresso – onde se requeria, pois não seria um congresso estritamente académico, a presença de uma ampla quantidade de docentes (por que não 100.000?!) – seria discutir as problemáticas centrais da educação, algumas tão antigas como a própria, outras recentes e em rápida transmutação, para que o fenómeno político reformista a que assistimos pudesse ser iluminado com alguma lucidez científica e filosófica, que naturalmente o caracteriza/deveria caracterizar.
Naturalmente que as organizações sindicais talvez sejam as que estão em melhor posição para organizar tais encontros, mas poderiam ser perfeitamente ladeadas por muitas outras associações de professores e associações científicas. Quanto à disseminação da reflexão, tal seria facilmente resolvido com protocolos com empresas de difusão de sinal de televisão por satélite, descentralizando-se os encontros através de vídeo-conferência por, pelo menos, todas as capitais de distrito, envolvendo as próprias autarquias. E o timing… é sempre um problema, mas teria que ser lá mais para o Verão! (Início de Setembro?)
Profissionalmente, ganhar-se-ia um bom e abrangente ponto de situação. Politicamente, ganhar-se-ia a consciencialização de que as soluções apresentadas pelo governo não são únicas, ainda mesmo que as melhores possam eventualmente fazer parte do grupo-tipo das que se tentam impor.
Falta apenas a coragem política (sindical) e anímica (professores em geral) para percorrer este caminho de desbravar consciências e de (perigo!) nos confrontarmos com novos problemas e novas exigências!
Este é um tempo de dissensos e atritos, mas também de algum desnorte intelectual, científico e pedagógico, nesta área tão complexa que é a Educação e o Ensino. A finalidade deste congresso – onde se requeria, pois não seria um congresso estritamente académico, a presença de uma ampla quantidade de docentes (por que não 100.000?!) – seria discutir as problemáticas centrais da educação, algumas tão antigas como a própria, outras recentes e em rápida transmutação, para que o fenómeno político reformista a que assistimos pudesse ser iluminado com alguma lucidez científica e filosófica, que naturalmente o caracteriza/deveria caracterizar.
Naturalmente que as organizações sindicais talvez sejam as que estão em melhor posição para organizar tais encontros, mas poderiam ser perfeitamente ladeadas por muitas outras associações de professores e associações científicas. Quanto à disseminação da reflexão, tal seria facilmente resolvido com protocolos com empresas de difusão de sinal de televisão por satélite, descentralizando-se os encontros através de vídeo-conferência por, pelo menos, todas as capitais de distrito, envolvendo as próprias autarquias. E o timing… é sempre um problema, mas teria que ser lá mais para o Verão! (Início de Setembro?)
Profissionalmente, ganhar-se-ia um bom e abrangente ponto de situação. Politicamente, ganhar-se-ia a consciencialização de que as soluções apresentadas pelo governo não são únicas, ainda mesmo que as melhores possam eventualmente fazer parte do grupo-tipo das que se tentam impor.
Falta apenas a coragem política (sindical) e anímica (professores em geral) para percorrer este caminho de desbravar consciências e de (perigo!) nos confrontarmos com novos problemas e novas exigências!
2 comentários:
Concordo. É só começar a divulgar junto de quem tem os meios. Por mim já posso inscrever-me...
lenaseabra@sapo.pt
A ideia talvez seja, digamos, arrojada, mas acredito ser a iniciativa necessária, num tempo de rápida superficialidade com que, muitas vezes, se tem tratado questão tão complexa como é a educação.
A atitude do anónimo, creio que Lena Seabra, é precisamente aquela que entendo ser a adequada neste momento: coragem proactiva!
"Dos fracos não reza a história!"... e se esta nossa história precisa de força mental...!
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