terça-feira, 22 de abril de 2008

Finalmente... teremos PSD?!



Manuela Ferreira Leite terá anunciado ontem a sua candidatura à liderança do partido, com o apoio, designadamente e para já, de Marcelo Rebelo de Sousa e a desistência automática de Aguiar Branco, que revelou o sentido ético de despojamento do poder e a honrosa atitude contributiva necessária em momento crucial do partido.

O PSD volta, pouco a pouco, à revitalização que já tardava. O populismo do partido de massas, em que se estava a afundar com a (in)acção de Menezes, irá dar lugar a um partido que, para ser útil ao país, terá necessariamente que envolver e tornar-se atractivo para um conjunto de quadros, pessoas competentes política, profissional e intelectual e culturalmente. As bases compreenderão muito bem, como compreenderam sempre, que para governar bem -- coisa nada fácil --, exige-se confiar nos mais capazes e, à partida, melhor posicionados para travar difíceis batalhas, primeiro eleitorais, depois, governativas reformistas, em nome de todos aqueles que se revêem numa política verdadeiramente liberal com equilibradas preocupações sociais, como é a verdadeira política social-democrata.

À partida, parece-me Manuela Ferreira Leite a candidata que melhor se encaixa no perfil de líder necessário ao PSD e, principalmente, ao país: inteligente, competente, rigorosa q.b., coerente e capaz de unir em seu torno o conjunto de melhores e mais capazes para se apresentarem como uma alterativa séria ao governo de José Sócrates. O país só terá a ganhar com esta revitalização política de um dos mais carismáticos e importantes partidos políticos portugueses.

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