Os Presidentes dos Conselhos Executivos das escolas de Coimbra recusam a implementação apressada e ilegal da avaliação simplificada para professores contratados e professores que estão em eminência de progredir na carreira. Razão: muito simplesmente porque têm consciência que um processo tão complexo e importantíssimo, como é a avaliação de desempenho de uma das activdades profissionais mais importantes e complexas, não pode ser tratado com esta infeliz pressa, que tem uma finalidade político-eleitoralista e economicista (como, aliás, todo o processo de avaliação) e não uma finalidade, como eticamente deveria ter, de melhoria efectiva do desempenho docente, com consequentes melhorias para o sistema educativo em geral.
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Espera-se que, na reunião que terá hoje para convencer os PCEs de Coimbra a fazerem avançar a avaliação, a sofístia de Valter Lemos, aliás fácil de desmontar, nao intimide.
É necessário que esta frontalidade evidenciada por estes PCEs seja visível noutros PCEs por esse país fora. Trata-se da mais elementar razoabilidade e bom senso em detrimento de seguidismos atávicos e confortáveis, que, infelizmente, se têm visto em algumas escolas.
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