Perante a notícia do Público de ontem, segundo a qual haverá várias falhas no processo de equivalência e conclusão da licenciatura de José Sócrates na Universidade Independente, o PM protagonizou uma reacção algo precipitada, empolando até a questão, ao acusar tudo e todos – jornalista, jornal, autores de blogues (um exemplo) – de produzirem insinuações difamatórias!
Teria sido de maior sentido de estado, uma declaração serena, mas inequívoca, de alguém do gabinete do PM, que apresentasse contra-argumentos claros, ponto por ponto, e desfizesse as dúvidas. Numa sociedade democrática e liberal, a cidadania exigente nutre-se, muito naturalmente, de troca razoável de argumentos esclarecedores.
De qualquer modo, é bem verdade que nenhum grau académico é condição necessária para uma governação democrática competente. Mas é igualmente verdade que seria bastante desagradável precisamente este chefe de governo não ser um modelo das políticas de formação, qualificação e excelência, que, acertadamente, promove!
Teria sido de maior sentido de estado, uma declaração serena, mas inequívoca, de alguém do gabinete do PM, que apresentasse contra-argumentos claros, ponto por ponto, e desfizesse as dúvidas. Numa sociedade democrática e liberal, a cidadania exigente nutre-se, muito naturalmente, de troca razoável de argumentos esclarecedores.
De qualquer modo, é bem verdade que nenhum grau académico é condição necessária para uma governação democrática competente. Mas é igualmente verdade que seria bastante desagradável precisamente este chefe de governo não ser um modelo das políticas de formação, qualificação e excelência, que, acertadamente, promove!
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