Emmanuel Nunes acaba de ter uma merecida ovação no São Carlos pela sua excelente estreia no género operático. A sempre perturbadora estética musical de Nunes – perfeitamente enquadrada no genial aforismo de Brake «a arte serve para perturbar; a ciência assegura» – faz de Das Märchen, conjuntamente com uma adaptação muito bem conseguida do texto de Goethe e uma cenografia e encenação soberbas, uma obra belamente reveladora das dores e esperanças do ser humano.
Quanto à transmissão para outras salas, mesmo apesar das naturalmente óbvias limitações já aqui apontadas – e que se não conseguem esquecer de todo, embora acabem por ser atenuadas –, não foi muito má: a realização (creio que da RTP) estava sofrível, a transmissão pela TV Cabo dava para ver e, no caso do Auditório Municipal de Vila Flor, o som era audível. O balanço é, pois, positivo. No caso destas eminentes manifestações artístico-culturais, sempre vale a pena, quando as oportunidades são poucas e a vontade não é pequena.
Quanto à transmissão para outras salas, mesmo apesar das naturalmente óbvias limitações já aqui apontadas – e que se não conseguem esquecer de todo, embora acabem por ser atenuadas –, não foi muito má: a realização (creio que da RTP) estava sofrível, a transmissão pela TV Cabo dava para ver e, no caso do Auditório Municipal de Vila Flor, o som era audível. O balanço é, pois, positivo. No caso destas eminentes manifestações artístico-culturais, sempre vale a pena, quando as oportunidades são poucas e a vontade não é pequena.
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