Afinal parece que, quanto mais não seja pelo pavor de um mau resultado nas próximas eleições, está a germinar uma mudança de paradigma na atitude política de um certo PS, perante pilar tão estruturante da sociedade portuguesa, como é, hoje mais do que nunca, a educação. O seu spin doctor de serviço, António Vitorino, propõe, mostrando razoabilidade (ausente em muitos dos seus pares), uma comissão de sábios para avaliar o actual modelo de avaliação de professores, no final de 2009.
1. Curiosamente, agora sugere-se um modus vivendi britânico – esta forma de avaliar assuntos complexos através de um grupo não-político, mas de inegável qualidade científico-técnica, é usual na civilizada Inglaterra. Já se esqueceram do Chile?!
2. De qualquer modo, a proposta de Vitorino implica sempre continuar a experimentação pedagógica, já que a inteligência analítica e crítica não permite a nenhum “sábio” perceber, a priori, as graves lacunas do actual modelo, com repercussões altamente negativas para o sistema de ensino em Portugal, sem, portanto, continuar a recorrer à experiência. (A tentar não desagradar a ninguém!)
De qualquer modo, se a teimosia, o autismo político e a afronta contra toda uma classe profissional (que, mesmo apesar das políticas erradas do ME, é tão-só aquela que ensina, forma e, tantas vezes, tem que educar os portugueses!) derem lugar a uma abertura a uma avaliação séria, rigorosa e independente do modelo de avaliação, já estaremos a recuperar o bom senso, a sabedoria e a democraticidade perdidas com todo este processo de (des)governação da educação em Portugal.
Se o modelo for mesmo bom, assim será concluído por uma comissão de sábios devidamente plural científica e tecnicamente. E se for mau?
1. Curiosamente, agora sugere-se um modus vivendi britânico – esta forma de avaliar assuntos complexos através de um grupo não-político, mas de inegável qualidade científico-técnica, é usual na civilizada Inglaterra. Já se esqueceram do Chile?!
2. De qualquer modo, a proposta de Vitorino implica sempre continuar a experimentação pedagógica, já que a inteligência analítica e crítica não permite a nenhum “sábio” perceber, a priori, as graves lacunas do actual modelo, com repercussões altamente negativas para o sistema de ensino em Portugal, sem, portanto, continuar a recorrer à experiência. (A tentar não desagradar a ninguém!)
De qualquer modo, se a teimosia, o autismo político e a afronta contra toda uma classe profissional (que, mesmo apesar das políticas erradas do ME, é tão-só aquela que ensina, forma e, tantas vezes, tem que educar os portugueses!) derem lugar a uma abertura a uma avaliação séria, rigorosa e independente do modelo de avaliação, já estaremos a recuperar o bom senso, a sabedoria e a democraticidade perdidas com todo este processo de (des)governação da educação em Portugal.
Se o modelo for mesmo bom, assim será concluído por uma comissão de sábios devidamente plural científica e tecnicamente. E se for mau?
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