O PM José Sócrates, no seu discurso inaugural da Cimeira Ibéro-Americana – cujo tema central é a crise financeira e económica mundial –, protagoniza um dos momentos mais cínicos da sua carreira política. Quando toda a gente está preocupada com a crise internacional, José Sócrates exibe os seus dotes propagandistas e vende, descaradamente, a “banha da cobra”: um computador verdadeiramente ibérico-americano (só por se chamar “Magalhães?!), que é um verdadeiro Tintin, vocacionado para toda a gente, dos 7 aos 77 anos (desculpa lá, óh Hergé, por esta inoportuna apropriação, mas ele não sabe o que faz!), que até os seus assessores (todos!) usam, pois não precisam de melhor (mas se não precisam de melhor, é porque o trabalho que realizam assim não o exige, embora talvez devesse exigir!).
Muito sinceramente, um profundo sentimento de vergonha me tocou, ao ver o chefe de governo do meu país exibir, sem qualquer pudor, a sua vaidade e a sua mais distinta lata sofística numa tentativa descarada de vender a sua pequena maravilha da técnica aos seus congéneres ibéro-americanos, maravilha essa que agora salvará… o mundo!
Muito sinceramente, um profundo sentimento de vergonha me tocou, ao ver o chefe de governo do meu país exibir, sem qualquer pudor, a sua vaidade e a sua mais distinta lata sofística numa tentativa descarada de vender a sua pequena maravilha da técnica aos seus congéneres ibéro-americanos, maravilha essa que agora salvará… o mundo!
1 comentário:
Bem podia ter tentado vender uns discos da Amália... nao é a cantora mais ibero-americana de sempre, mas era capaz de se sair melhor...
Mais a sério...
Achei vergonhoso esse acto, pessoas a a fazer esforços imagináveis para pagar a renda ao fim do mês e conseguir por um pouco de comida na mesa e em vez de discutir isso, vai mostrar o ''Magalhães''... nao é com ''Magalhães'' que isto se vai para a frente, nem com ''Magalhães'' nem com ''Sócrates''
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