Pelo menos quatro escolas foram encerradas pelo protesto dos alunos contra o novo estatuto do aluno e, em especial, contra o novo regime de faltas.
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Este novo regime obriga os alunos a procederem a um exame de conhecimentos e competências relativo à matéria leccionada nas aulas a que faltaram, a partir de um determinado número de faltas (mesmo justificadas, incluíndo por motivo de saúde), o que sancionará verdadeiramente, sobretudo, os alunos mais empenhados e interessados em aprender, mas que, por motivos perfeitamente atendíveis (doença, por exemplo) não poderam estar presentes nas aulas. Para muitos outros, trata-se de mais uma desvalorizaçao da aula, uma vez que "basta" fazer um examezeco (que nem sequer tem carácter formal para servir de factor dissuasor para o prevaricador!).
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Bastava o ME permitir um sistema de avaliação sério, que obrigaria o aluno a assistir às aulas para aprender ou o obrigaria a recuperar o que não aprendeu nas aulas em falta por motivos atendíveis; e, caso ultrapassasse um determinado limite de faltas injustificadas, seria excluído por excesso de faltas. (As justificações atendíveis poderiam, naturalmente, ser apenas as devidamente comprovadas por declaração médica!)
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