(Mirandela, 16-12-2007)
© Miguel Portugal
© Miguel Portugal
“Iceberg 2”
(Mirandela, 16-12-2007)
© Miguel Portugal
“Enseada com iceberg”
(Mirandela, 16-12-2007)
© Miguel Portugal
“Iceberg 2”
(Mirandela, 16-12-2007)
© Miguel Portugal
“Enseada com iceberg”
(Mirandela, 16-12-2007)
© Miguel Portugal
A propósito do homicida finlandês, que era um jovem apaixonado (talvez em demasia!) pela filosofia (via telegrapho de hermes), discute-se a pertinência da leitura d'A República de Platão. Alega-se que alguns dos seus leitores contemporâneos defendem um neoconservadorismo agressivo, munindo-se das fortes críticas platónicas à democracia para transpor para o presente a concepção hierarquizada de ordem e justiça da cidade ideal platónica.
Ao lado de outros compositores de vanguarda, como John Cage, Bruno Maderna, Luciano Berio, Pierre Boulez e depois Steve Reich, Philip Glass ou Michael Nyman, Stockhausen pertence a um conjunto de compositores que reinventaram a música erudita contemporânea. (Para pormenores sobre a sua vida e obra veja-se, por exemplo, aqui e aqui).
Ensaio da obra “Gruppen” para 3 orquestras, em Colónia, 1958. Trata-se da Cologne Radio Orchestra dirigida por Stockhausen (orquestra um, à esquerda), Bruno Maderna (orquestra dois, ao centro) e Pierre Boulez (orquestra três, à direita).
Stockhausen no Studio for Electronic Music WDR, Colónia, Outubro de 1994, durante a produção de Electronic Music for FREITAG aus LICHT. Fotografia: Kathinka Pasveer
Stockhausen prepara-se para os Stockhausen Courses, Kuerten, 1998.
Fotografia: Kathinka Pasveer
John Rawls (21 Fevereiro 1921 - 24 Novembro 2002) revitalizou a filosofia política, que em meados do séc. XX vivia praticamente enclausurada na análise linguística e no cálculo utilitarista, duas tentativas de pensar o político fora do âmbito construtivo da metafísica. Não contente em limitar-se a desconstruir os nossos impulsos em colocar questões metafísicas – apesar de inicialmente muito influenciado por Wittgenstein e pela filosofia analítica –, Rawls dedica-se, desde a sua dissertação doutoral, a uma filosofia política construtiva.
O Professor Doutor Figueiredo Dias deu ontem a sua última aula, através, como é tradição, do seu discípulo mais velho, Prof. Doutor Costa Andrade. Este, para além de ter criticado, à margem da aula, o facto, completamente incompreensível, de aquele arauto do Direito Penal em Portugal e no mundo, não ter sido "convocado" para a nova revisão do Código Penal e do Código do Processo Penal, salientou uma das suas preferidas sentenças do pensador penalista português, que mostram o seu liberalismo equilibrado e constituem uma boa síntese da axiologia fundamental das sociedades liberais democráticas contemporâneas:
Comemora-se hoje o Dia Internacional da Filosofia, por proposta da UNESCO, que tem vindo a fazer um esforço persuasivo de divulgação da importância da aprendizagem da filosofia (Veja-se, a propósito, uma boa síntese num livro recente).
O governo, para tentar resolver o problema do absentismo excessivo praticado por alunos, com a passiva, por vezes impotente (!), conivência de encarregados de educação, no que toca a faltar às aulas, propõe que o aluno faltoso, para castigo, faça um exame às disciplinas em questão. Depois de incluir algumas sugestões da oposição – embora não todas, mas que permitiram, ainda assim, melhorá-lo –, o diploma foi aprovado.
O ranking de escolas, já divulgado, sempre me pareceu um bom instrumento de aferição de resultados comparativamente com outras escolas. Elencar as escolas, conforme os resultados obtidos pelos seus alunos em exames nacionais de conhecimentos e competências, pode ser aproveitado como forma de incrementar energias nos estudantes, que estão a terminar o ensino secundário, no sentido da excelência e do bom desempenho. E a competição não tem que ser uma coisa eticamente reprovável: procurar ser melhor que o outro, pode melhorar ambos!
George W. Bush recebeu o Dalai Lama, neste caso, numa benvinda e talvez, quiçá, frutuosa demonstração de poder político internacional. Seria bom que fosse também uma demonstração de genuíno interesse político pela defesa dos direitos humanos e um sinal claro de pressão sobre a acção do governo de Pequim sobre esta matéria. Isto mesmo depois da China ter feito uma muito forte pressão política sobre a administração Bush, ameaçando o corte nas relações de reaproximação entre os dois estados e acusando mesmo os E.U.A. de ingerência nos assuntos internos chineses. Tal como referiu, na sua elegante e fina ironia, o Nobel da Paz de 1989, que muito tem lutado, agora já não pela independência do Tibete, mas por uma autonomia no seio da China -- é o costume!
A Academia sueca laureou com o prémio Nobel da Paz Al Gore e o Painel Intergovernamental das Nações Unidas para as Alterações Climáticas. Apesar de tudo, Al Gore tem sido persistente, ao longo da sua carreira política, na luta por uma das causas cada vez mais transversais na política universal, como são os problemas ambientais. Viu bem o júri do Nobel a relação entre ambiente saudável e paz. Mais um contributo, pois, para a disseminação da ideia de necessidade da pacificação do ambiente e de reencontro, em liberdade mas consciente, com a Natureza!
O PSD viveu dois anos de alguma letargia e mesmo – porque não dize-lo – impotência política, face a um Primeiro Ministro grandemente apetrechado do ponto de vista retórico, estratégico e com reformas importantes para se fazerem, momentos de oposição sempre difícil.
Os militantes do PSD escolheram agora um novo líder, que parece querer retomar velhas pragas da contenda política, no estilo, nas ideias pouco diferentes das do governo ou nos meios de luta intra-partidária, isto apesar de ter aberto há pouco o Congresso a prometer tolerância e pluralismo interno!