O ME – na sua peregrinação pelo absurdo político – continua a produzir peças de uma confrangedora fragilidade intelectual e política, mas também ungidas por uma despudorada malícia, fazendo dos professores (todos) uns autênticos imbecis. Há professores que têm uma fraca consciência política, muitos não conhecerão minimamente a legislação que baliza a sua profissão e até haverá outros que nem têm a devida presciência da decisiva missão que (não) cumprem. Mas atirar, insistentemente, com falácias, inverdades e erradas interpretações abusivas, ao dispor da propaganda, para as faces de todos é altamente reprovável e completamente anti-democrático.
Refiro-me, desta feita, ao guia para aplicação do modelo simplificado e transitório de avaliação de desempenho, que chegou esta semana às escolas e que enferma ainda, sobretudo, de alguns dos males do sistema (o "completo", sem simplex!), que vigorará a partir do próximo ano:
Refiro-me, desta feita, ao guia para aplicação do modelo simplificado e transitório de avaliação de desempenho, que chegou esta semana às escolas e que enferma ainda, sobretudo, de alguns dos males do sistema (o "completo", sem simplex!), que vigorará a partir do próximo ano:
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- continua a tornar facultativa a avaliação da componente científico-pedagógica, valorizando muito mais os aspectos burocráticos (afinal, o que o ME é capaz de fazer é dizer, com este simplex, que avaliar o desempenho docente não é avaliar o mais importante do desempenho docente!);
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- continua a pressupor uma divisão artificiosa da carreira, com um primeiro concurso para professor titular, que foi uma vergonhosa mostra do que a incompetência letrada (e bem paga!) do ME é capaz;
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- e continua a pressupor a existência das artificiais quotas para as classificações de Muito Bom e Excelente.
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