Senhor deputado Mota Andrade
O senhor deputado não sente na pele a confusão e o Inferno que o seu partido criou nas escolas. Mas não pode alegar desconhecimento dessa realidade. Apesar de conhecer o que se passa nas escolas, o senhor deputado votou contra todas as propostas de lei de suspensão do modelo burocrático de avaliação.
Pretende, com esse comportamento, garantir um lugar de deputado nas eleições legislativas de Outubro. É bem capaz de apanhar uma desilusão. Milhares de professores do distrito de Bragança, que votaram no seu partido em 2005, não voltarão a fazê-lo em 2009. Sabe porquê? Porque não confiam em si nem nos restantes deputados do PS que votaram contra os professores, que, querendo ser avaliados, não o querem com certeza por este sistema incompetente e maquiavelicamente mal feito, que, querendo respeitar a lei, jamais respeitarão dirigentes políticos que ocupam altos cargos da República que iniciaram o seu múnus público a vilipendiar, deprimir e denegrir a imagem pública de uma das classes profissionais mais fulcrais para um país, sobretudo para um país numa fase desenvolvimental decisiva (leia-se: onde não há lugar/tempo para brincadeiras de crianças!).
Mas o que mais me preocupa é a falta de capacidade de livre pensamento e decisão, de recolha e tratamento de informação, no caso, sobre carreiras docentes diversas e sistemas alternativos de avaliação de professores (mais justos, menos pesados, menos punitivos e mais formativos e efectivamente competentes e estimulantes), de que os deputados da nação mostram padecer nesta e noutras questão tão fulcrais para a república.
Deixo-lhe uma proposta, que, por retórica que possa parecer, não deixaria de ter a minha séria assumpção: trata-se de uma permuta - venha leccionar filosofia para a minha escola do distrito profundo e eu ocuparei o seu lugar no parlamento lisboeta; estou convicto que seria eu mais bem avaliado como deputado que o senhor como professor!
O senhor deputado não sente na pele a confusão e o Inferno que o seu partido criou nas escolas. Mas não pode alegar desconhecimento dessa realidade. Apesar de conhecer o que se passa nas escolas, o senhor deputado votou contra todas as propostas de lei de suspensão do modelo burocrático de avaliação.
Pretende, com esse comportamento, garantir um lugar de deputado nas eleições legislativas de Outubro. É bem capaz de apanhar uma desilusão. Milhares de professores do distrito de Bragança, que votaram no seu partido em 2005, não voltarão a fazê-lo em 2009. Sabe porquê? Porque não confiam em si nem nos restantes deputados do PS que votaram contra os professores, que, querendo ser avaliados, não o querem com certeza por este sistema incompetente e maquiavelicamente mal feito, que, querendo respeitar a lei, jamais respeitarão dirigentes políticos que ocupam altos cargos da República que iniciaram o seu múnus público a vilipendiar, deprimir e denegrir a imagem pública de uma das classes profissionais mais fulcrais para um país, sobretudo para um país numa fase desenvolvimental decisiva (leia-se: onde não há lugar/tempo para brincadeiras de crianças!).
Mas o que mais me preocupa é a falta de capacidade de livre pensamento e decisão, de recolha e tratamento de informação, no caso, sobre carreiras docentes diversas e sistemas alternativos de avaliação de professores (mais justos, menos pesados, menos punitivos e mais formativos e efectivamente competentes e estimulantes), de que os deputados da nação mostram padecer nesta e noutras questão tão fulcrais para a república.
Deixo-lhe uma proposta, que, por retórica que possa parecer, não deixaria de ter a minha séria assumpção: trata-se de uma permuta - venha leccionar filosofia para a minha escola do distrito profundo e eu ocuparei o seu lugar no parlamento lisboeta; estou convicto que seria eu mais bem avaliado como deputado que o senhor como professor!
1 comentário:
Muito bom o Blog....quero voltar com mais tempo para muitas outras postagens.....um abraço
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