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A propósito da votação da próxima sexta-feira do projecto de lei do CDS, para suspender a avaliação de desempenho docente, e em plena tentativa desesperada do PS para arregimentar cabeças que não faltem à votação, Augusto Santos Silva recusou-se a admitir que o Governo esteja a dramatizar tal votação, mas lá foi arguindo que o executivo considera a avaliação dos professores «uma reforma emblemática» e uma «questão crítica» para o cumprimento do programa do Governo. E prossegue com o "apelo ao medo" (aliás, já costumeiro nas hostes socialistas):
.«Caso o Governo não tivesse condições para prosseguir com a avaliação dos professores, também não teria condições para prosseguir com um dos eixos fundamentais da sua agenda reformista. Mas não antecipo nada para sexta-feira que não seja o Parlamento continuar a acompanhar o Governo nesta reforma que para nós é decisiva».
.Quando não há boas razões... assustam-se os "paus mandados", isto é, aqueles que nobre e autonomamente servem os interesses superiores da República, independentemente do lugar em que se sentem na Casa da Democracia representativa! O "contrato" que fizeram, ao serem eleitos, foi com o PS, não com os eleitores! Portanto, respeitinho...! Claro que fica sempre bem dizer que o PS é um partido pluralista, onde cabem todos as opiniões e, sobretudo, a livre-opinião.
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Sim, senhor Augusto Santos Silva, recebido! Esteja descansado! Sem pestanejar!
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